O dólar dos Estados Unidos, também chamado de dólar estadunidense ou ainda de dólar americano, é a moeda oficial dos Estados Unidos. É utilizada no mundo inteiro, tanto em reservas internacionais, como em livre circulação em alguns países fora dos EUA.
Essa moeda é a mais conhecida no mundo todo por vários motivos e sua hegemonia é incontestável. É usada na adoção de reservas internacionais por Bancos Centrais de inúmeros países, é a que mais tem impacto no mercado de câmbio e a que mais movimenta a economia mundial, sendo utilizada nas maiores movimentações e transações mundiais.
A história do dólar
Por mais que o dólar seja a moeda mais importante atualmente, nem sempre foi assim. A moeda começou a ganhar popularidade e assumir seu lugar no topo após o fim da Segunda Guerra Mundial. O dólar foi projetado a partir da necessidade de uma moeda que fosse capaz de financiar a Guerra da Independência dos Estados Unidos e evoluir a nova nação.
Até a metade do século XIX não existia nenhuma lei que desse ao Estado o controle e exclusividade de emissão do dólar. Isso levou a uma situação caótica, visto que permitiu a criação descontrolada de inúmeras formas de pagamento, pois qualquer indivíduo podia abrir um banco e emitir cédulas sem autorização ou controle do governo. Várias tentativas de unificação de pagamentos por parte do governo começaram a acontecer, e em 1863 a unificação da moeda foi consolidada, devido a uma ação do governo chamada de National Banking Act.
A queda do dólar
Durante muito tempo só se ouvia falar da elevação do dólar. Porém, ultimamente se ouve muito falar sobre a queda do dólar e as pessoas se perguntam o quanto isso afeta a economia e os motivos da queda. A moeda americana está se desvalorizando em relação ao real por causa de alguns fatores:
- A taxa de juros influencia investidores estrangeiros a migrar para moedas com taxas mais altas visando lucratividade. Muitos têm investido no real, pois o Brasil possui uma das taxas de juros (Selic) mais altas do mundo.
- A guerra da Rússia contra a Ucrânia também influenciou muitos investidores que aplicavam lá a migrarem seus investimentos para o Brasil.
- O aumento do preço das commodities, como petróleo, ferro, soja, trigo e etc, que são cotadas em dólar mundialmente. Por consequência uma maior quantidade de dólar entrando no Brasil, pois grande parte da nossa economia gira em torno dessas.
Por causa desses pontos, a reserva de dólar em nosso país aumentou, fazendo também com que a discrepância de valor entre o dólar americano e o real brasileiro diminuísse, derrubando a cotação do dólar. Quem lucra com essa “queda” do dólar são os investidores e especuladores que vêm de economias mais estáveis, com juros mais baixos, ao trazerem suas aplicações para o Brasil e lucrando com os juros da Selic.
Também é um ótimo momento para investidores brasileiros intensificarem suas aplicações em dólar, ou até mesmo para quem nunca investiu no exterior, começar a fazer isso.
Como investir em dólar
Há muitas formas de se investir em dólar e no exterior. É possível utilizar ferramentas brasileiras para “dolarizar” seus investimentos, assim não é necessário comprar o dólar em si. As maneiras mais comuns são:
- BDR (Brazilian Depositary Receipts) são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil, mas que representam valores mobiliários emitidos por companhias abertas do exterior.
- ETF (Exchange-Traded Fund ou fundo de índice) é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores similar a uma ação.
- Fundos de Investimentos - são formas de aplicação financeira realizadas por vários investidores que se juntam para investir em uma mesma coisa.
Caso possua dúvidas sobre a queda do dólar, como ganhar dinheiro com dólar ou assuntos relacionados, entre em contato conosco. A Mônaco possui grande experiência e uma equipe especializada para te ajudar a escolher a forma de investimento que melhor se adapta ao seu perfil.
